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sábado, 11 de janeiro de 2014

Erro de Simbiose


União do Eu e do Ele,
Junção do Ele e do Eu,
Desenterro de artefactos inconscientes.

Farra de show,
Show de bola.

Encaixe de vocábulos em recreações sem nexo,
Banda sonora de ruídos,
Pateta permanece no topo da colina,
E a plateia despede-se sem cumprimento.
E fala, fala, e fala,
Dialeto físico para o ar.
Observação em labirinto sem igual,
Parece apreciar as correntes de ar.
E fala, e fala, e fala,
Silêncio por favor!
No meu mundo, no teu mundo!
Contento-me com as sombras apagadas do nosso ser.
Aqui, ali e arredores.

Silêncio por favor!
Aqui, ali e arredores.
Olhai para o céu coberto,
Ameaçado por Neptuno o Deus dos mares.

Silêncio por favor!
Introversão em tempos necessários,
Exaltação em sentidos contrários.
Recado ausenta-se em forma de nascente,
Presa em pano quente,
Afogado por películas linguísticas do parecer.

E o embrião de toda a criação?
E a prática de toda a arte?
Sonhamos pois…  ok!
E já agora, teoria sem prática?!
A teoria de embelezamento de contexto e espaço?

Acordai, Acordai! Por favor!
Ah ignorantes meus amigos!
Ignorantes minhas gentes!

Teatro em local próprio,
Ação em tempo real.
Oh! Sejamos a nossa identidade!
Não de papel! Não de crachá!
Sejamos a essência dos ancestrais!
Dos artistas! Desde poetas a performers!
Viremos a todas às direitas e porque não umas quantas esquerdas?!

E viva às antíteses!
O tudo é nada!
Os gestos falam..
E a conversa continua…

André Castro

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