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quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Fidalgo Anárquico

Adicto de vícios proibidos,
Segue o proclamador dos cânticos líricos!
Pigmentados de versos sem igual,
Erradica a sinuosidade do seu intelectual.

Envolto em contrastes de cor,
Nos vincos amargos de seu teor.
Simplifica métricas de diferente sabor,
Ímpar a distintas formas de dor.

Dominado pela filosofia sem retorno,
Percorre estradas, beiras e figueiras sem dono.
Fluente de língua, o fidalgo cultural,
Dá asas a peças de molde escultural.

Pormenores de artista impertinente,
Vigente, audaz, perspicaz!
Inteligente, decidido e mordaz,
O anárquico de ócio efervescente…

André Castro

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