
Sou estrangeiro aos meus átomos
Não me sinto como sou
Brinco com o destino
Continuo a pregar partida
Folheio o jornal de ontem
Tento estar no prazo de validade
E sem tanta vaidade
Caminho e actualizo
Uso e abuso
Sorrio e visualizo
Corro e choro
Paro e penso
Dilemas em incógnitas constantes
Dias sem fim aparentes
Tantos soluços infinitos
Gasto de saliva em mil discursos
André Castro
Gostei tanto deste poema. Maravilhoso.
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