Páginas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sem título II

Num arrepio subtil
O vasto tempo divaga
E na esperança de algo
Advém a chuva dos céus…

Vaga ideia daquilo que foi e deixou-se ser…
Uma surpresa!
Desprezo pelas subtilezas em prol do social…
Surpreendente!

Sem pontuação acrescida
A doutrina conseguiu perder o seu valor

Rodeado por uma sensação a não desejar
A ansiedade apenas prendeu-se a um estado de fuga

Vaga ideia daquilo que foi e deixou-se ser…
Metamorfose…


André Castro

1 comentário:

  1. É mesmo a tua cara este poema, de vez em quando também me sinto assim, mas as minhas palavras são sempre diferentes, afinal somos todos diferentes.
    Gosto muito do teu registo poético, já te disse isso vezes sem conta, mas esqueço-me e volto a dizer.

    Beijinhos

    ResponderEliminar