Fonte
Castelo amarrotado em papel,
Sintomas em cascas de mel.
Esboços de traços faciais,
Que comece todos esses jogos triviais!
Pensar em permanecer,
Na matutice do nobre demagogo.
O brilhante das epístolas brancas,
Na sobreposição da falácia sobre a modéstia.
Sujidade crescente em poças de lama,
Acetato invisível em cacos de vidro.
Corte de papel ofegante,
Suor lacrimante de pele.
Mesura de espaços ocos em planícies ricas de sede,
Sede de fotogénese, síntese de qualquer coisa.
Qualquer coisa em construção interrompida,
Qualquer coisa em deflagração excessiva…
André Castro, Fevereiro/Junho 2014
Boa!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarJorge
Um excelente auto-retrato do autor que o escreveu,
ResponderEliminarParabéns ;)
Luciano.
Não o conheço mas tinha um enorme gosto em o conhecer.
EliminarSe tem essa interpretação felicito-o.
Saudações Poéticas