Em silêncio caminha o inocente,
O aprendiz rebelde das tiras de papel.
Envolto no manto branco dá aso,
Aso a peripécias em desconstrução de silabas.
Ruas pequenas de luzes fundidas,
Escuridão abafante em tons de suspense.
Caminhos incorretos de respiração ofuscada,
A introversão de um pulo e da dita alegria.
Ahhh!
Edificados pilares do ser em interrupção,
O soldar de vértices em jeito de configuração!
Reticências sem espaço,
Atitudes sem exclamação!
O pisar em inúmeras calçadas húmidas pelo mar…
Mar delicioso defronte do destino mimado de ternura.
Ausência de doce voz gera magnetismo de sensações concebidas pelo toque,
E vejo rabiscos no meu caderno, expressões
não caligráficas, mas sentidas de coração
E complementa melodias em tais espaços sem compreensão,
E com todas as frases acabadas em “ão” proíbe-se de ouvir um
não!
Seus passos vagueiam em perfeita sintonia,
Com a luz do luar e pesante sina…
E lá continua…
Siga em frente e troca o passo.
Encantador de espanto,
O desmistificador de todos os santos.
André Castro
Verdadeiro surrealismo das andanças!
ResponderEliminarParabéns, André!
Obrigado!
EliminarUltimamento estou absorver influência de outros meios artísticos... :)
abraço